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sexta-feira, 31 de julho de 2015
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quarta-feira, 29 de julho de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Educação
e Desenvolvimento
A entrada de Portugal na União Europeia, ficou considerada para
muitos como uma aposta formidável, que conduziu a um maior desenvolvimento do
sector da indústria, da tecnologia, bem como na educação e nas infraestruturas.
A modernização do país só foi possível através dos fundos recebidos da comunidade
Europeia, bem como, as políticas e estratégias recomendadas. A evolução da
formação dos portugueses, foi também um facto bastante satisfatório, embora
ainda existam diversas lacunas para colmatar.
A ideia de unir os países da Europa, remonta
alguns tempos atrás, em diferentes momentos e sítios no interior da Europa.
Para Portugal, a entrada para a União Europeia, foi feita no dia 1 de Janeiro
de 1986, após aproximadamente 10 anos de negociação.
Sendo Portugal, antes da união dos
países, essencialmente um país extremamente ligado à agricultura, a entrada
para União Europeia, veio provocar a aposta no sector industrial, sendo que
passou a existir uma zona de comércio industrial livre [1]. Esta
entrada para a Comunidade Europeia, provocou maior segurança e estabilidade; a
existência de democracia, direitos e liberdades, e em grande forma melhoria das
condições de vida. As comunidades Europeias, vieram de certa forma beneficiar
com a entrada de Portugal, dada a sua localização geográfica e o relacionamento
de Portugal, com os países de Língua Portuguesa[2].
Desta forma Portugal passaria a
beneficiar de um melhor sistema económico, sendo que passaria a desenvolver
mais a economia (através da interpretação com as economias mais desenvolvidas),
aumentar o poder negocial perante parceiros, de uma maior viabilização de
projetos pelo redimensionamento do mercado, premência de introdução de reformas
estruturais. Os fundos existentes (como exemplo o Fundo de Desenvolvimento
Regional – FEDER), vieram permitir um maior desenvolvimento de equipamentos e
vias de comunicação, sendo o país mais modernizado e mais produtivo.
A entrada na União Europeia, veio
aumentar, e facilitar a educação, e os cursos de formação profissional, e a
licenciatura a muitos educandos. Todos os esforços feitos, a nível de aumentar
o número de pessoas licenciadas, até o ano de 2000, provocaram um aumento de
37%, principalmente nas áreas de matemática, ciências e tecnologia, no entanto
a redução da taxa de abandono escolar, não foi suficiente. A União Europeia,
continua a apostar na Educação e na Formação dos seus habitantes apresentando
um quadro de estratégias, que deverão ser aplicadas até 2020, sendo os
objetivos os seguintes: tornar a aprendizagem ao
longo da vida e a mobilidade uma realidade ; melhorar a qualidade e a eficácia da educação e da formação; promover a igualdade, a coesão social e a cidadania
ativa; incentivar a criatividade
e a inovação, incluindo o espírito empreendedor, a todos os níveis da educação
e da formação.
Os estudos realizados sobre a Educação em Portugal, da
Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE), afirmam que o nosso país possui uma das taxas
mais baixas de conclusão do ensino secundário, no entanto o programa
implementado das “Novas Oportunidades”, promoveram a Portugal, um grande
aumento na qualificação profissional. A nível do Ensino Universitário, Portugal
apresenta-se abaixo da média da União Europeia, no entanto é visto como em
crescimento. Entrando no sector de desemprego, o número de jovens não
licenciados, é a oitava taxa mais elevada do país, e os jovens licenciados,
também estão atualmente com dificuldades de conseguir emprego[4].
Relativamente à
situação das famílias portuguesas, foi referido no estudo acima descrito, que os
jovens Portugueses oriundos de famílias com baixo nível
educativo têm pouca probabilidade de obter um grau de escolaridade superior à
dos seus pais. Pelo contrário, a probabilidade de os filhos de pais licenciados
serem também eles licenciados em Portugal é duas vezes superior aos restantes
países da OCDE. Os alunos originam menos despesas ao estado do que os restantes
alunos na União Europeia, relativamente ao ano de 2010.
A nível das opões
curriculares, a OCDE, não possui a mesma opinião de que os exames de 4º Ano,
irão ou não, melhorar a aprendizagem dos alunos.
A crise que Portugal
apresenta atualmente, conduz a um corte nas despesas educativas, que de certa
forma, vem deitar por terra a Cidadania e a Liberdade de Educação, que todos
nós desejamos.
De uma forma geral, em pouco mais de 20
anos, a qualidade de vida dos portugueses, transformou-se profundamente, houve
uma elevada redução na taxa de mortalidade infantil e da iliteracia, houve um
grande aumento no número de licenciados, no número de médicos, ou seja um
grande progresso na sociedade portuguesa.
Para este grande progresso económico e social e para a modernização
do nosso país, foi essencial o papel da Comunidade Europeia, das políticas e
dos fundos comunitários, onde os fundos europeus recebidos por Portugal
totalizam cerca de 96 mil milhões de Euros [1].
No entanto, a União Europeia, atualmente ao apresentar uma
forte crise, é olhada pelos cidadãos portugueses, com uma grande desconfiança,
embora saibamos que esta crise não foi causada pela União Europeia, mas sim
como consequência de elevadas dívidas públicas insustentáveis criadas pelos
governos, e pelas irresponsabilidades no domínio financeiro e falhas na
supervisão bancária a nível nacional. Contudo acredita-se ainda que a “Moeda da
União Europeia” , o Euro, continua a ser uma moeda forte e estável.
Então a título
conclusivo, posso afirmar que Portugal, alcançou um grande desenvolvimento, com
a ajuda de toda a comunidade europeia, onde, houve, um aumento no número de infraestruturas,
desenvolvimento da indústria e consequentemente das exportações, aumento da
qualificação profissional, redução do abandono escolar, redução da taxa de
mortalidade infantil, mas atualmente devido a irresponsabilidades, e má
gerência financeira, Portugal apresenta uma elevada crise e uma dívida fiscal
muito elevada. No entanto, embora muitos coloquem a questão de uma possível
saída de Portugal da União Europeia, é de salientar, todo o desenvolvimento que
decorreu em pouco mais de 20 anos no nosso país.
sábado, 25 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Conhecimento
do Mundo Social e da Vida
Fala-se de globalização diariamente, a
propósito da internet, dos problemas do desemprego e da exclusão social, dos
novos fluxos migratórios, da crise das culturas nacionais e da forma como
circula a informação relativamente às novas descobertas tecnológicas e científicas.
A globalização na sua vertente económica, tem contribuído substancialmente para
tornar os ricos mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, agravando assim,
os níveis de exclusão social, e aumentando o desemprego a longo prazo. A globalização
é também uma dimensão comunicacional, cientifica, cultural e tecnológica, onde
se encontram aspetos bastante positivos e estimulantes para o futuro humanista.
É graças a tudo isto que hoje em dia é tão fácil comunicar independentemente
das distâncias. O próprio terrorismo tira partido da globalização, recorrendo
aos mais sofisticados meios tecnológicos e financeiros. Segundo
Castells, “o
tempo das nossas vidas é persistentemente acelerado pela tecnologia […] os
países do Terceiro Mundo não precisam de tecnologia mas da satisfação das suas
necessidades humanas, as crianças são cada vez mais ignorantes porque estão
sempre a conversar e a trocar mensagens em vez de lerem livros, ninguém sabe
quem é quem na Internet, a eficiência no trabalho é sustentada em tecnologia
que não depende da experiência humana, o crime e a violência, e até o
terrorismo, usam a Internet como um médium privilegiado, e nós estamos
rapidamente a perder a magia do toque humano.”
Existe uma competição “selvagem” que lança a desordem nos
mercados e nos sistemas económicos nacionais deixando os mais fracos nas mãos
dos mais fortes, que financeiramente, não têm sentimentos, solidariedades ou afectos.
Esta desregulamentação e desregulação aceleram o processo de globalização
económico, contudo tem consequências negativas e perigosas para o futuro
democrático e económico nacional. Uma das contradições evidentes da nossa época
consiste no vigor com que os direitos humanos entram no discurso contemporâneo
como contrapartida natural da globalização, enquanto a realidade se revela tão
diferente. A globalização dos anos 90, centrada no mercado, na informação e na
tecnologia atingida em quase todos os países, atinge pouco mais de um terço da
população mundial. Os dois terços restantes sentem apenas os seus reflexos
negativos.
As características da globalização deste fim de século são
bastante conhecidas, tal como os seus efeitos colaterais. A busca obsessiva da
eficiência faz aumentar continuamente o número de marginalizados por ela, inclusivé
nos países desenvolvidos. Para Castells,“
[…] quanto mais desenvolvemos a elevada produtividade, os sistemas de inovação
da produção e da organização social, menos precisamos de uma parte substancial
de população marginal, e mais difícil se torna para esta população acompanhar
esse desenvolvimento.”
O estado antes portador de mensagens idealmente igualitárias
e emancipatórias, no socialismo e no liberalismo, além de garantidor confiável
da convivência social torna-se, pós-modernamente, simples gestor da
competitividade económica, interna e internacional, sem sentido de progresso
humano, a política desacreditada porque é ineficaz, passa a ser vista com maus
olhos, pois obriga a distorções deliberadas ou involuntárias, assim como
possibilidade de corrupção. De acordo com Castells,“As razões para a não existência de um governo global, que muito
provavelmente não existirá num futuro previsível, estão enraizadas na inércia
histórica das instituições, e nos interesses sociais e valores imbuídos nessas
mesmas instituições.”
A sociedade em rede não constitui um aspecto
futuro, mas sim, algo que devemos alcançar de forma progressista com a
utilização das novas tecnologias, sem pôr em causa a dignidade da sociedade. quarta-feira, 22 de julho de 2015
População Sénior
O envelhecimento da população
Portuguesa está a fazer emergir problemas sociais novos, muitos dos quais ainda
não visíveis ou tematizados. Nos países mais avançados, actualmente, a
esperança de vida é mais elevada, as condições económicas tem vindo a
melhorar para um número cada vez maior de idosos, os cuidados de saúde estão
mais generalizados, do que estavam
algumas décadas atrás, assim como o
acesso à cultura e à educação (Veloso, E. S/D). Na sociedade atual o idoso é
avaliado negativamente, onde muitas destas ideias assentam no facto do idoso
ser considerado uma pessoa carente, intolerante, marginalizada (processo de
degeneração conotado negativamente) e passivo pela ausência de papel
produtivo. Em termos gerais, sociais e culturais (em particular nas culturas
ocidentais), de uma forma geral, a velhice são associadas a um processo de
degradação pois veneram a beleza, a saúde, a destreza física, as condições
emocionais e intelectuais e a posse de bens materiais. Esta forma de encarar
o processo de envelhecimento e o idoso leva a que se criem expectativas pouco
ajustadas sobre o que o idoso pode fazer nesta fase da sua vida.
As Universidades da Terceira Idade
(UTI’s) surgiram na década de 70 em França, com o objetivo de proporcionar às
pessoas idosas um espaço de partilha de conhecimentos e dinamização regular
de atividades sociais e a investigação na área. De uma forma geral, estas
universidades têm como principal objectivo criar e dinamizar regularmente
atividades culturais, sociais, educacionais e de convívio preferencialmente
para os maiores de 50 anos de idade e sem fins de certificação.
Estas instituições, funcionam fora do
sistema escolar concretizando os objetivos da educação não formal sendo a
maioria dos professores voluntários tendo, de uma forma geral como objetivos,
entre outros: promover, valorizar e integrar o sénior, proporcionar o
contacto com a realidade e dinâmica social local, ocupar os tempos livres,
evitar o isolamento e a marginalização, contribuir para a prevenção do
declínio psicossocial, contribuir para uma nova arte de viver e promover a
investigação científica.
Tal como acontece em Velosa, E. (S/d),
na minha opinião, a população que mais frequenta estas universidades pertencem
a uma classe média-alta, conduzindo por vezes ideia, de que este tipo de
instituições são elitistas. Uma outra questão, prende-se no facto, da escolha
das disciplinas, que irão ser oferecidas, para que não exista o erro, de os
idosos, ficarem como meros espectadores da matéria.
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terça-feira, 21 de julho de 2015
Educação e Literacia
O
conceito de “literacia” refere-se à capacidade de ler e escrever, estando
associado ao conhecimento, à aprendizagem e à educação. Já o termo “literacia
científica” refere-se aos objetivos da educação em ciências. É interpretado
como a capacidade de ler e escrever. O conceito de literacia científica emergiu
aquando da necessidade de criar condições para que os cidadãos pudessem
compreender e apoiar projectos em ciência e tecnologia. Estas competências
passam a ser desenvolvidas no âmbito da educação em ciências, prioritariamente
dirigida a crianças em meio escolar, mas também não esquecendo os adultos,
tendo em vista a relevância social e da ciência numa sociedade cada vez mais
científica e tecnológica.
Relativamente à
literacia dos media trata-se de um complemento à literacia tradicional, que tem
como objetivo melhorar a democracia e a cidadania ativa, a competitividade e a
escolha, em toda a aprendizagem ao longo da vida.
Já a educação
para os media, refere-se às competências, conhecimentos, que facultam aos
consumidores a utilização dos meios de comunicação mais eficaz e segura, desta
feita as pessoas educadas para os media têm competências para fazer escolhas
informadas e a capacidade de adquirirem toda a gama de oportunidades oferecidas
pelas Tecnologia de Informação e Comunicação, devido ao aparecimento e
desenvolvimento de novas tecnologias e plataformas digitais.
Estas pessoas
ficam então mais aptas a protegerem-se e a protegerem as suas famílias contra
qualquer material nocivo ou atentatório. Desta forma, a educação para os media
deverá ser fomentada em todos os sectores da sociedade.
As diferenças entre
literacia dos media e educar para os media difere apenas no âmbito em que é obtido
a aprendizagem uma vez que a educação para os media é uma educação formal, já a
literacia para os media pode ser um aprendizagem informal. De acordo com a
Entidade Reguladora para a Comunicação Social, a ideia de literacia em relação
ao media, foi-se consolidando nos últimos tempos, tal como uma necessidade e um
requisito para a vida social e económica. Assim, à medida que as tecnologias da
informação e da comunicação convergem, existe sempre o consequente aparecimento
de novos problemas e desafios aos cidadãos, nomeadamente na sua compreensão,
sendo que existe duas tradições a convergir: literacia dos media e literacia da
informação. É necessário referir que a literacia dos media possuem
características muito fortes (hipertextualidade, organização, comunicação síncrona…).
Assim é muito importante ensinar as crianças, os jovens e até mesmo os adultos
a adquirirem uma abordagem mais independente, crítica e responsável para que
possam seleccionar toda a informação que lhes interessa, evitando armadilhas e
serem seletivos naquilo que pretender assumir como conhecimento.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
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Inclusão social
Inclusão social nclusão social é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em ...
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