sexta-feira, 1 de maio de 2015

Educação e Desenvolvimento
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A entrada de Portugal na União Europeia, ficou considerada para muitos como uma aposta formidável, que conduziu a um maior desenvolvimento do sector da indústria, da tecnologia, bem como na educação e nas infraestruturas. A modernização do país só foi possível através dos fundos recebidos da comunidade Europeia, bem como, as políticas e estratégias recomendadas. A evolução da formação dos portugueses, foi também um facto bastante satisfatório, embora ainda existam diversas lacunas para colmatar.
A ideia de unir os países da Europa, remonta alguns tempos atrás, em diferentes momentos e sítios no interior da Europa. Para Portugal, a entrada para a União Europeia, foi feita no dia 1 de Janeiro de 1986, após aproximadamente 10 anos de negociação. 
Sendo Portugal, antes da união dos países, essencialmente um país extremamente ligado à agricultura, a entrada para União Europeia, veio provocar a aposta no sector industrial, sendo que passou a existir uma zona de comércio industrial livre [1]. Esta entrada para a Comunidade Europeia, provocou maior segurança e estabilidade; a existência de democracia, direitos e liberdades, e em grande forma melhoria das condições de vida. As comunidades Europeias, vieram de certa forma beneficiar com a entrada de Portugal, dada a sua localização geográfica e o relacionamento de Portugal, com os países de Língua Portuguesa[2].
Desta forma Portugal passaria a beneficiar de um melhor sistema económico, sendo que passaria a desenvolver mais a economia (através da interpretação com as economias mais desenvolvidas), aumentar o poder negocial perante parceiros, de uma maior viabilização de projetos pelo redimensionamento do mercado, premência de introdução de reformas estruturais. Os fundos existentes (como exemplo o Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER), vieram permitir um maior desenvolvimento de equipamentos e vias de comunicação, sendo o país mais modernizado e mais produtivo.
A entrada na União Europeia, veio aumentar, e facilitar a educação, e os cursos de formação profissional, e a licenciatura a muitos educandos. Todos os esforços feitos, a nível de aumentar o número de pessoas licenciadas, até o ano de 2000, provocaram um aumento de 37%, principalmente nas áreas de matemática, ciências e tecnologia, no entanto a redução da taxa de abandono escolar, não foi suficiente. A União Europeia, continua a apostar na Educação e na Formação dos seus habitantes apresentando um quadro de estratégias, que deverão ser aplicadas até 2020, sendo os objetivos os seguintes: tornar a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade uma realidade ; melhorar a qualidade e a eficácia da educação e da formação; promover a igualdade, a coesão social e a cidadania ativa; incentivar a criatividade e a inovação, incluindo o espírito empreendedor, a todos os níveis da educação e da formação.
Os estudos realizados sobre a Educação em Portugal, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), afirmam que o nosso país possui uma das taxas mais baixas de conclusão do ensino secundário, no entanto o programa implementado das “Novas Oportunidades”, promoveram a Portugal, um grande aumento na qualificação profissional. A nível do Ensino Universitário, Portugal apresenta-se abaixo da média da União Europeia, no entanto é visto como em crescimento. Entrando no sector de desemprego, o número de jovens não licenciados, é a oitava taxa mais elevada do país, e os jovens licenciados, também estão atualmente com dificuldades de conseguir emprego.

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