Educação e Diversidade Cultural
O contexto do Colonialismo,
Nacionalismo e Racismo começou por volta do século XVI quando a Europa se
tornou o “centro” do mundo, e estabeleceu uma relação fortemente assimétrica
com os outros povos de outras partes do mundo, em que o capitalismo e o
desenvolvimento tecnológico marcaram o domínio do Ocidente sobre as outras
sociedades.
Com o início do período colonial dos
séculos XVI e XVIII aumentou a discriminação dos povos que eram colonizados com
base no grau de civilização e religião e foi também nesta época que começaram a
legitimar a escravatura.
Por esta altura houve o aparecimento de
várias noções de raças que se caracterizavam pela aparência física (fenótipo) e
características profundas (genótipo) explicando as diferentes aptidões. A noção
de raças englobava critérios morfológicos, como cor da pele a forma craniana, e
textura de cabelo. As raças mais conhecidas inicialmente eram a raça branca
(caucasóide), a raça amarela (mongolóide), e a raça negra (negróide), já Carl
Linnaeus definiu a espécie humana como sendo pertencente ao reino dos primatas
e com as características físicas dos humanos definiu quatro raças (africanos,
americanos, asiáticos, e europeus). Para tal caracterizou os africanos como
negros, os americanos como vermelhos, os asiáticos como amarelos e os europeus
descritos como belos, amáveis, estando no topo da hierarquia.
Como forma de combater toda a diferença
social verificada entre as diferentes raças Charles Darwin tentou formular uma
teoria onde acreditava que todas as raças possuíam a mesma origem, no entanto a
teoria da evolução provocou diferentes interpretações.
No século XX reformulou-se o termo raça
que passou a ser utilizado como nação.
A questão racial originou novos
conceitos como o nacionalismo e a xenofobia.
Em Portugal achava-se que os africanos
deveriam ser considerados escravos rentáveis economicamente justificando a
existência de um racismo científico.
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