Com
a evolução da humanidade, cai por terra a ideia primitiva que caracterizava a
criança como um ser imperfeito, formando-se então um conceito científico da
natureza humana: “ teoria do desenvolvimento humano.
As
teorias do desenvolvimento humano assentam numa face moral, institucionalizando
certas práticas, como por exemplo a distribuição dos indivíduos em curvas
normais, que podem ser chamadas de padrões normais de desenvolvimento. Segundo
os autores estas curvas normais de distribuição, são tamanho; peso;
desenvolvimento psicomotor; raciocínio abstracto; repertório verbal.
A
psicologia do desenvolvimento humano, encontra-se associada à ideia de que todo
o individuo, passa por várias e consecutivas etapas, cujo seu auge será a idade
adulta, não obstante, o desenvolvimento em cada estágio, pode ser influenciado
pela psicologia popular e pelo referencial psicossocial de Mosconci.
No
século XX, após a institucionalização da Declaração Internacional dos Direitos
da Criança, formulou-se os comportamentos atitudes sociais e parentais,
adquirindo um carater de lei , onde passaram a ser a regra da sociedade. Também
no século XX, a adolescência passa a ser considerada um período de transição
para avida adulta, onde esta passa a ser objeto de investigação científica e
representação social.
Os
autores referem que na década de 1970, a perspetival de Paul Baltes
(life-span), teve um impacto na psicologia pois esta passou a incluir a velhice
no processo de desenvolvimento humano como uma etapa que envolve não apenas
perder, bem como ganhar e conquistar.
Por
outro lado, nos dias de hoje a sociedade persiste em fazer transparecer a ideia
de que o idoso é um ser decadente, necessitado e dependente.
Foi
realizado um estudo com recurso a questionário com vista a obter respostas
relativas ao desenvolvimento humano onde o público alvo foram 210 professores
da Fundação Educacional do Distrito Federal e Subsecretaria para Assuntos do
Idoso, que trabalhavam com crianças, adolescentes, adultos e idosos. Neste
estudo foi utilizado como instrumento um questionário composto por duas partes,
uma parte referia-se ao objeto que pesquisa e a outra referia-se levantamento
de dados sócio demográficos dos sujeitos.
Relativamente
à representação social do desenvolvimento pelos sujeitos do grupo infância os
resultados afirmam que elementos “brincadeira” e “sabedoria” são dois grandes
eixos organizadores da representação social de desenvolvimento. A criança é
inocente e dependente do adulto. Já na adolescência os elementos centrais
continuam a ser a “brincadeira” e “sabedoria”, no entanto existe o aparecimento
de um novo elemento “família”. Ocorre nesta fase a transformação do corpo, crises
existenciais, e sexualidade. Os adultos mantêm os elementos dos adolescentes
retendo o processo de desenvolvimento da emancipação da adolescência constitui
um período de transição e preparação para um futuro próximo da velhice. No
grupo da velhice mantém-se a “sabedoria” a “brincadeira” e a “família, mas é a
acrescentado o “trabalho. Os próprios idosos fazem uma auto negação de
sabedoria e desenvolvimento da aprendizagem.
Conclusão
Existência
de estágios, que evoluem de forma progressiva, passa para uma complexidade até
á vida adulta.
Negação
no estágio de vida, no caso dos idosos devido à imagem que os outros têm de si.
Comparação
da dependência das crianças com a dependência dos idosos, em relação aos
adultos.
A
fase adulta constitui o ponto óptimo do desenvolvimento humano.
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